Resumen


La percepción humana de la propia vida cuando se diagnostica una enfermedad grave y dolorosa puede provocar innumerables reacciones, algunas comprensibles, otras no tanto. Cada individuo está dotado de la capacidad de percepción para estimar, apreciar, proyectar y definir lo que sería mejor o peor para él. Cuando esta decisión se toma con la máxima capacidad posible, se convierte en autónoma e incuestionable. Pero en el caso de la medicina, una decisión autónoma no siempre se acepta del todo. La mayoría de las veces, la decisión autónoma del paciente provoca mucho sufrimiento en los equipos sanitarios, y esto supone un enorme reto para la medicina: aceptar y respetar una decisión autónoma sin sentirse impotente ante la negativa consciente del paciente.


Palabras clave: Cuidados Paliativos; Deliberación Moral; Rechazo Terapéutico.


Abstract


The human perception of one's own life when one is diagnosed with a serious and painful condition may cause countless emotional reactions, some of which are understandable, others less so. Each individual is endowed with a perception capacity to assess, appraise, project and define what would be better or worse for him. When this decision is made as competently as possible, it becomes autonomous and unquestionable. But in medicine, an autonomous decision is not always fully accepted. Most of the time, the patient's autonomous decision causes great suffering for healthcare professionals. This is an enormous challenge for medicine: to accept and respect an autonomous decision without feeling impotent when faced with the patient's informed refusal.


Keywords: Palliative Care; Moral Deliberation; Therapeutic Refusal.


Resumo


A percepção humana sobre sua própria vida quando se estabelece um diagnóstico de uma doença grave e de evolução com sofrimento pode causar inúmeros sentimentos, alguns compreensívos outros nem tanto. Cada indivíduo é dotado de uma capacidade de percepção de estimar, apreciar, projetar e definir o que lhe seria melhor ou pior. Quando essa decisão é tomada com o máximo de capacidade possível, ela se torna autônoma e inquestionável. Mas para a medicina, nem sempre uma decisão autonômica é plenamente aceita. Na grande maioria das vezes, a decisão autonômica do paciente provoca muito sofrimento nas equipes de saúde e esse é um enorme desafio para a medicina: acatar e respeitar uma decisão autônomia sem se sentir impotente diante da recusa consciente do paciente.


 


Palavras chave: Cuidados Paliativos; Deliberação Moral; Recusa Terapêutica.